quarta-feira, 18 de julho de 2007
Experiência para a vida toda
Foram nove Estados, somando 23 cidades e mais de 8,5 mil quilômetros de estrada, e um público em torno de 8 mil pessoas. Sem contar as entrevistas para rádio, TV, jornais e muita disposição para fazer com que as sessões acontecessem no horário certo e sem falhas. Gabriela Nogueira, a responsável por toda essa produção na rota que partiu de Minas Gerais e terminou em Rondônia, manteve o ritmo até o final de seu trajeto, onde fez muitos amigos, emocionou-se e aprendeu. “É uma experiência para a vida toda. Tanto pessoal quanto profissional”, conta.
Fale um pouco sobre a experiência de acompanhar o Circuito.
É uma experiência maravilhosa em todos os sentidos. A gente aprende a conviver melhor com os outros, conhece várias pessoas, faz novas amizades. É um crescimento tanto pessoal quanto profissional.
O que mais chamou a sua atenção nas cidades pelas quais você passou?
A necessidade de as pessoas terem algo parecido com o cinema, pois a parte cultural, nessas cidades, é ainda muito carente. Também chamam a atenção o interesse pelo projeto e a magia que é ver as pessoas se reconhecerem na tela, entendendo um pouquinho mais do que é fazer cinema.
Quais foram os pontos altos do Circuito, na sua opinião?
A emoção em Santana do Jacaré (MG), a alegria contagiante das pessoas de São Luiz do Paraitinga (SP), o público e a simpatia dos moradores de Itiquira (MS) e a participação do público de Nova Mamoré (RO).
Quais as maiores dificuldades em acompanhar um projeto como esse?
Nas cidades menores, é muito tranqüilo, porque está tudo muito próximo, todos se conhecem, dá para resolver rápido qualquer imprevisto. Já nas capitais, isso é mais difícil: a vida corrida, a distância e a burocracia acabam dificultando um pouco a solução rápida de um problema que possa surgir.
Qual foi o momento mais marcante?
Foi em Santana do Jacaré (MG). É outra experiência poder assistir ao vídeo ("Daqui Nóis Não Arreda o Pé", de Jairo Teixeira dos Santos) na cidade. Eu me emocionei muito com a história das irmãs e com a reação da cidade, que se retratou por todas as coisas que fez com elas. Isso tudo me fez chorar.
Tem alguma história ou curiosidade sobre a passagem do Circuito nas cidades?
Há uma cena de nudez no vídeo “O Quadro” (de Manoel Dourado Marques), e em São Paulo e Minas Gerais, algumas essoas protestaram muito com isso, acharam um absurdo exibir o vídeo. Por outro lado, na cidade onde a ficção foi produzida (Itiquira/MT), o vídeo foi muito bem recebido e as pessoas ficaram na expectativa para ver a cena.
O que não pode faltar na mala para acompanhar o Circuito?
Brindes, o celular e muita disposição.
Fotos: Jaqueline Félix/Imagens do Povo
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